quarta-feira, 29 de abril de 2009

Homem é assassinado com 5 tiros

O desempregado Vamir Santos Oliveira, de 37 anos, foi atingido por cinco tiros a queima-roupa e morreu, antes mesmo de ser socorrido. O crime ocorreu no início da noite de quarta-feira, quando Valmir trafegava pela rua Edward Bezerra, no Jardim Esperança, em Anápolis.

A companheira de Valmir, a vandedora Andréia Vidigal Fernandes, de 22 anos - única ligação que ele tinha na cidade - foi informada do crime alguns minutos depois, quando visitava uma amiga.

Porém, ao chegar ao local do crime, apenas encontrou o seu companheiro morto. Segundo ela, nenhuma das pessoas que estavam nas proximidades do local no instante do crime se dispôs a dar a ela qualquer pista sobre os possíveis autores ou algum detalhe a mais do assassinato.

Alguns moradores do bairro, que não quiseram se identificar, disseram que Valmir veio para Anápolis há pouco tempo, não tinha familiares na cidade. De acordo com a delegada do Grupo Especial de Combate aos Narcóticos (Genarc), Pilar Maria Vilalba, não há qualquer registro policial contra a vítima, em Anápolis.

Por meio de uma consulta na internet, a polícia descobriu que Valmir é acusado de uma lesão corporal em 1998 e era fugitivo da Justiça baiana, onde ele teria cometido um assassinato no ano de 2006. Ele estaria, inclusive, com a previsão preventiva decretada.

O delegado Wiliam Martins, do 6º distrito policial, abriu o inquérito ouvindo Andréia Vidigal.

Operário é esfaqueado por não querer sexo

A dona de casa Iorley Vivaldo de Souza, de 39 anos, desferiu golpes de faca contra o companheiro, o operário Geraldo do Carmo Soares, de 42, após este se negar a manter relação sexual com ela. As facadas foram desferidas por volta da 1 hora de ontem, na residência do casal, na Avenida Garibaldi Leão, no Setor Pauzanes, Região Norte de Rio Verde. Ele foi atingido no glúteo esquerdo, nas costas e no dedo mínimo da mão direita. A vítima foi encaminhada ao hospital, mas passa bem.

Depois de agredir Geraldo do Carmo, Iorley teria tentado se reconciliar com o companheiro e, segundo a polícia, estava bastante transtornada após o crime. De acordo com informações das Polícias Civil e Militar, o casal teve uma acalorada discussão momentos antes da tentativa de homicídio. Ambos foram encaminhados à 8ª Delegacia Regional de Polícia (DRP), onde foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e depois liberados.

Padeiro executado a sangue frio

O padeiro Wellington Moreira Lopes, de 31 anos, foi morto a tiros às 21 horas de terça-feira, quando conversava com amigos na porta de casa, na Rua VF, na Vila Finsocial. Os amigos contaram que dois homens chegaram em uma motocicleta, o passageiro desceu e atirou várias vezes contra o padeiro mesmo depois que ele caiu desacordado e fugiu sem ser identificado.

Wellington foi socorrido por uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (Samu) e levado para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), onde morreu por volta da 1h15. Ele era usuário de drogas. A polícia acredita que ele tenha sido morto por causa de dívidas contraídas com traficantes.

A Delegacia de Homicídios começou ontem a investigar a morte de Dennys Ferreira Ivo, de 20 anos, assassinado a tiros no dia 7 de abril deste ano, quando voltava de uma feira no Jardim Primavera, na Região Noroeste de Goiânia. Testemunhas contaram que ele foi abordado por dois homens em uma motocicleta Honda Titan vermelha, que perguntaram como ele se chamava e atiraram diversas vezes assim que confirmaram a identificação da vítima.

Policiais militares que faziam patrulhamento no setor socorreram Dennys e o levaram para o Cais do Jardim Curitiba 1, onde ele morreu. A ocorrência do crime foi registrada no plantão do 5º Distrito Policial e somente ontem foi encaminhada para a Delegacia de Homicídios, que instaurou inquérito.

No dia em que foi morto, Dennys havia pedido a uma vizinha que guardasse uma janela que havia ganho de um morador do Jardim Primavera. Horas depois, ele foi abordado por policiais militares que o levaram até a delegacia, alegando que ele havia furtado a janela. Familiares do rapaz disseram que ele apanhou dos policiais e que foi liberado só depois que a pessoa que deu a janela para ele compareceu à delegacia para confirmar a história. Ele foi morto à noite.

O delegado José Maria da Silva, que investiga esses crimes, começou também a investigar o assassinato de Fábio dos Santos Garcia, ocorrido às 17h40 de terça-feira, no Residencial Santa Fé. Fábio havia sido detido pela Polícia Militar no dia 8 de abril, suspeito de integrar uma quadrilha que supostamente trocou tiros com policiais militares no Setor Centerville. Na troca de tiros morreram Wilton de Sousa Peixoto, Camilo Fernandes da Silva e Newton Jhones Martins de Castro.

No mesmo dia, outra pessoa envolvida com o grupo, a estudante Camila Lagares Pires, de 18 anos, desapareceu. Ontem, o delegado Jorge Moreira da Silva, titular da Delegacia de Homicídios, designou que a investigação sobre o desaparecimento da jovem seja acompanhada pelo delegado Kleyton de Oliveira Alencar. Segundo o delegado, existe a possibilidade da estudante também estar morta. A Polícia Civil aguarda informações sobre o paradeiro dela por meio do telefone 197.

sábado, 11 de abril de 2009

Homem morto pela PM era acusado de matar soldado

O vidraceiro Wilton de Sousa Peixoto, de 24 anos, o Iltim, que foi morto por policiais militares na quarta-feira, no Setor Centerville, era acusado dos assassinatos de um PM e de um agente penitenciário. O crime ocorreu na noite de 23 de dezembro do ano passado, no Setor Bela Vista, em Goiânia.

Na época, foram assassinados o soldado da PM Eduardo Toledo Santiago e o agente prisional Rafael Rodrigues Trindade, ambos de 26 anos. Wilton Peixoto teve a prisão decretada, mas não ficou preso. Outro acusado, um adolescente de 16 anos, foi apreendido no dia do crime e confessou a participação.

Segundo o adolescente, Wilton Peixoto matou o soldado e o agente com tiros de pistola ponto 40, em frente a um bar onde jogavam sinuca.

Identificação
Wilton morreu ao lado de dois outros homens em suposto confronto com militares da 28ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) na quarta-feira. Os três estavam em uma casa que funcionava como desmanche e ponto de tráfico de drogas no Setor Centerville. Ontem, outra vítima foi identificada. Trata-se de Camilo Fernandes da Silva, o Baiano.

Segundo informações da Delegacia de Investigações de Homicídios, Camilo acompanhava Wilton no dia do crime no Setor Bela Vista. Ambos são apontados como membros da quadrilha chefiada por Iterley Martins de Souza, envolvida em disputas de venda de drogas na Região Oeste da capital.

Além dos três homens mortos pela PM na quarta-feira - Wilton, a Polícia Civil investiga o desaparecimento de outros dois jovens, que seriam ligados ao mesmo grupo.

Um deles, identificado como Jônathas, estava internado em um hospital da cidade e era amigo de Wilton. O outro desaparecido é a estudante Camila Lagares Pires, de 18 anos. Ela esteve na noite anterior ao crime com Camilo e desapareceu depois de chegar em casa, na Avenida dos Alpes, na Vila União. O desaparecimento da estudante é investigado pela Divisão de Pessoas Desaparecidas da Delegacia de Homicídios.

Titular da Delegacia de Homicídios, Jorge Moreira disse ontem que Wilton era uma pessoa de alta periculosidade que era monitorada pela Polícia Civil. Jorge Moreira disse também que Camilo era um “principiante no mundo do crime.”

Mãe é decapitada pelo filho

Geneci Pereira de Oliveira, de 29 anos, matou a própria mãe, Elizete Pereira dos Santos, de 59, no meio da rua, em Divinópolis de Goiás, município localizado no extremo Norte do Estado, distante 642 quilômetros de Goiânia.

O crime ocorreu por volta das 22h30 de quinta-feira, no Parque Anhanguera. Geneci teria, primeiro, golpeado a mãe com um faca na barriga, deixando-a com as vísceras expostas. Logo em seguia, pegou um serrote e a decapitou, diante de testemunhas. Ele foi preso e autuado em flagrante. O crime chocou a população da cidade. Ontem de manhã, dezenas de curiosos se aglomeravam nas imediações do local do homicídio, onde o corpo permanecia.

O Instituto Médico-Legal de Formosa, responsável pela área, foi acionado para recolher o cadáver, mas até as 10 horas de ontem não tinha comparecido ao local.

Detido na Delegacia de Divinópolis, Geneci teria dito que não se arrependia e aparentava tranquilidade. Ele será encaminhado para a prisão de São Domingos, após formalizar depoimento ao delegado responsável pelo caso. Ele contou ter matado a mãe porque ela estava falando mal dele e da mulher com quem vive. Há informações de que o assassinato teria sido um pedido da amásia de Geneci, que teria brigado com a sogra.

Segundo a polícia, o rapaz estava embriagado na hora do crime. Ele matou a própria mãe a menos de 500 metros de sua casa, onde, provavelmente, pegou as armas (uma faca e um serrote) utilizadas no homicídio.

Elizete, conforme informações, era viúva e aposentada e também tinha problemas com o álcool. Ela bebia muito e andava perambulando pelas ruas da cidade. Além de Geneci, Elizete tinha outros cinco filhos.

Goiânia
Em Goiânia, José Costa Feitosa, de 47 anos, foi morto a facadas, por volta das 23h30 de quinta-feira, no Setor Fama. José Costa teria sido morto por um homem identificado apenas como Wendel, que era seu inquilino. O crime teria sido motivado pela recusa de Wendel em desocupar o imóvel da vítima.

Durante uma briga, Wendel esfaqueou José Costa e fugiu. Ele ainda não foi localizado pela polícia.

Preso acusado de matar mãe e bebê

O acadêmico de engenharia ambiental Marcos César de Oliveira Júnior, acusado de matar a ex-namorada Juliene de Souza Guimarães, de 26 anos, e o suposto filho do casal, Nicolas de Souza Guimarães, de 10 meses, foi preso quinta-feira, em Guaíra (SP), para onde fugiu após cometer o duplo assassinato que chocou a população de Piracanjuba, cidade a 87 quilômetros de Goiânia.

A prisão de Marcos César foi negociada com a família dele. Ele estava foragido desde 17 de fevereiro, quando se apresentou à polícia, na Delegacia de Luziânia, prestou depoimento e foi liberado porque ainda não havia mandado de prisão contra ele.

Desde então, ele havia se escondido em Cristalina e depois seguiu para Guaíra, cidade natal de seu pai, o empresário Marcos César de Oliveira, dono de um depósito de materiais de construção e madeireira em Piracanjuba.

As conversas com familiares para a prisão do acusado vinham ocorrendo há uma semana. De acordo com o delegado de Morrinhos, Marco Antônio Martins de Araújo, que comandou as negociações, a polícia foi procurada pelo pai do estudante, que pediu garantias quanto à integridade física do rapaz para apresentá-lo à polícia. O Serviço de Inteligência da Polícia Civil já vinha monitorando familiares e amigos de Marcos César para localizar seu paradeiro. Por volta das 12 horas de quinta-feira, o empresário Marcos César de Oliveira , o capitão da Polícia Militar (PM) Leônidas e um soldado da PM foram para Guaíra e encontraram Marcos César na casa de parentes.

Em seguida, voltaram para Morrinhos, onde ele reencontrou a família e foi submetido a exame médico. Depois, foi levado para o presídio de Morrinhos. Ele está preso sozinho em uma cela. Conforme o delegado, Marcos César está abatido e com o cabelo e barba por fazer. Segundo ele, a prisão do estudante já foi comunicada ao juiz de Piracanjuba, Eduardo Walmory, que expediu mandado de prisão contra o acusado.

Entre os parentes das vítimas, o sentimento ontem era de alívio, como declararam em entrevista à TV Anhanguera. Mãe de Juliene e avó de Nicolas, Wilma Guimarães relatou emocionada que havia terminado uma novena um dia antes da detenção de Marcos César e definiu assim a prisão dele: “Foi um milagre”. Na casa, onde a jovem costumava passar o feriado da Páscoa e onde residem outros dois filhos de Juliene, as recordações dela estão por todo lado.

Já o pai de Juliene, Sebastião Guimarães, e o irmão da jovem, Juliéder Guimarães, torcem agora para que o acusado pague pelos crimes na cadeia. “Espero que ele pague pelo que fez”, e “que cumpra a pena preso”, disseram.

O caso
Juliene e o bebê Nicolas foram mortos no dia 9 de fevereiro, na Fazenda Pirapitinga, a 30 quilômetros de Piracanjuba. O acusado contou com a ajuda do amigo e funcionário de seu pai, Fernando Fernandes Alves, preso no dia 16 de fevereiro, para cometer os crimes. Ao ser detido, ele confessou participação no duplo homicídio e apontou Marcos César como o assassino. Fernando Fernandes foi preso na escola pública onde estudava. Os crimes teriam sido motivados pelo fato de Juliene querer pensão alimentícia para o filho. Para isso, teria de comprovar a paternidade e queria realizar um exame de DNA. No dia do duplo assassinato, Marcos César havia concordado em viajar a Goiânia para fazer o exame. Pegou a ex-namorada e o bebê e foram para a fazenda, próximo a Piracanjuba, mas localizada no município de Cristalina, onde já havia aberto uma cova rasa. No porta-malas do carro, estava Fernando Fernandes. Segundo contou Fernando, próximo à cova aberta, o acusado parou o carro e começou a discutir com Juliene. Ela teria percebido que se tratava de um cilada e disse que desistia do exame, mas foi surpreendida por Marcos César, que usou uma tranca de carro para matar mãe e filho. Na época, Fernando contou que só desceu do carro para ajudar a enterrar os corpos.

O suspeito premeditou os crimes. Comprou passagens de ida e volta para Goiânia e guardou os canhotos. Disse ao pai que iria a Goiânia fazer a matrícula na Universidade Católica de Goiás, onde estuda. Chegando à capital, locou um Palio e voltou a Piracanjuba para se encontrar com Fernando e executar o plano. O fato de ele ter guardado o canhoto das passagens chamou a atenção da polícia e derrubou o álibi que havia preparado para se livrar da acusação.