sábado, 21 de maio de 2011

Mark Chapman conta a sua versão da morte de Lennon

28 anos depois, o assassino do ex-Beatle confessa-se arrependido
Mark Chapman, o assassino de John Lennon, revelou novos pormenores da morte do ex-Beatle, quando tentou pela quinta vez a liberdade condicional, que não lhe foi concedida. Ao contrário da versão que sempre foi noticiada nas páginas dos jornais de todo o mundo, Chapman negou ter chamado John Lennon quando este e Yoko Ono regressavam a casa, a 8 de Dezembro de 1980, antes de o ter assassinado. "Acho que isso foi tudo uma invenção da imprensa, não aconteceu. Ele não se voltou. Eu disparei pelas costas", revelou ao júri que negou a sua liberdade condicional.
O pedido do demoníaco Chapman foi feito no dia 12 de Agosto, mas só na terça-feira passada é que as autoridades norte-americanas revelaram pormenores do processo, onde Mark Chapman confessou estar "envergonhado" pelo crime que cometeu. "Estou arrependido do que fiz. Reconheço que aquele homem de 25 anos não tinha consciência do valor da vida que levava", terá explicado. Esta foi a primeira vez que Chapman revelou o seu arrependimento pela morte de John Lennon, mas nem isso mudou a posição das autoridades, que continuam a considerar o norte-americano, agora com 53 anos, um perigo para a sociedade. Chapman voltou a contar que foi duas vezes a Nova Iorque para assassinar o ex-Beatle e que comprou a arma do crime a um amigo, no estado da Geórgia. As razões do assassínio foram novamente repetidas. "Na altura achava que graças ao crime ficaria famoso, deixava de ser um zé-ninguém".
Hoje Chapman considera-se um homem diferente. "Aos 53 anos de-senvolvi um profundo entendimento do que é a vida humana, mudei muito", revelou.

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