sábado, 11 de abril de 2009

Homem morto pela PM era acusado de matar soldado

O vidraceiro Wilton de Sousa Peixoto, de 24 anos, o Iltim, que foi morto por policiais militares na quarta-feira, no Setor Centerville, era acusado dos assassinatos de um PM e de um agente penitenciário. O crime ocorreu na noite de 23 de dezembro do ano passado, no Setor Bela Vista, em Goiânia.

Na época, foram assassinados o soldado da PM Eduardo Toledo Santiago e o agente prisional Rafael Rodrigues Trindade, ambos de 26 anos. Wilton Peixoto teve a prisão decretada, mas não ficou preso. Outro acusado, um adolescente de 16 anos, foi apreendido no dia do crime e confessou a participação.

Segundo o adolescente, Wilton Peixoto matou o soldado e o agente com tiros de pistola ponto 40, em frente a um bar onde jogavam sinuca.

Identificação
Wilton morreu ao lado de dois outros homens em suposto confronto com militares da 28ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) na quarta-feira. Os três estavam em uma casa que funcionava como desmanche e ponto de tráfico de drogas no Setor Centerville. Ontem, outra vítima foi identificada. Trata-se de Camilo Fernandes da Silva, o Baiano.

Segundo informações da Delegacia de Investigações de Homicídios, Camilo acompanhava Wilton no dia do crime no Setor Bela Vista. Ambos são apontados como membros da quadrilha chefiada por Iterley Martins de Souza, envolvida em disputas de venda de drogas na Região Oeste da capital.

Além dos três homens mortos pela PM na quarta-feira - Wilton, a Polícia Civil investiga o desaparecimento de outros dois jovens, que seriam ligados ao mesmo grupo.

Um deles, identificado como Jônathas, estava internado em um hospital da cidade e era amigo de Wilton. O outro desaparecido é a estudante Camila Lagares Pires, de 18 anos. Ela esteve na noite anterior ao crime com Camilo e desapareceu depois de chegar em casa, na Avenida dos Alpes, na Vila União. O desaparecimento da estudante é investigado pela Divisão de Pessoas Desaparecidas da Delegacia de Homicídios.

Titular da Delegacia de Homicídios, Jorge Moreira disse ontem que Wilton era uma pessoa de alta periculosidade que era monitorada pela Polícia Civil. Jorge Moreira disse também que Camilo era um “principiante no mundo do crime.”

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